Hoje, uma das soluções utilizadas na gestão logística é o método de planejamento de distribuição (DRP). Acompanhe o post e saiba como ele pode ser implementado!
A distribuição logística envolve todas as etapas da gestão de materiais, desde que o produto sai da linha de produção até a sua chegada ao consumidor final.
Para que esse processo seja realizado com eficiência, evitando, por exemplo, a falta de produtos nas prateleiras dos supermercados, é necessário que se tenha um planejamento adequado e uma boa comunicação entre a empresa fabricante e a empresa distribuidora, em todas as etapas da logística de distribuição.
Atualmente, uma das soluções encontradas pela gestão logística é o uso da técnica de planejamento de distribuição (DRP).
Prossiga com a leitura e fique por dentro deste assunto!
Distribuição logística: o que é?
A distribuição logística ou logística de distribuição é o setor da administração que realiza a gestão das matérias-primas e de todos os produtos utilizados para suprir desde as linhas de produção até a comercialização das mercadorias no varejo.
A distribuição envolve todas as etapas da cadeia de abastecimento e, desse modo, ela é fundamental para otimizar esse processo. Para tanto, é preciso que os gestores considerem diversos fatores para tomar decisões com relação a questões como:
- definir o modal de transporte mais adequado para cada caso;
- determinar o tamanho da frota (no caso do transporte terrestre);
- estabelecer rotas visando mais agilidade nas entregas;
- planejar muito bem as diversas etapas de atendimento;
- aproveitar bem os espaços disponíveis no veículo ou qualquer que seja o modal de transporte.
Por isso, o modelo de gestão apresentado pelo DRP vem sendo cada vez mais utilizado pelos gestores de cadeias logísticas que buscam otimizar o serviço em armazéns e galpões.
Planejamento de distribuição (DRP): o que é
Planejamento de distribuição é um termo originado da expressão inglesa “distribution requirements planning” (DRP). Essa sigla também é utilizada para uma ferramenta que permite coletar e processar dados importantes relacionados às vendas.
Assim, todas as transações entre fabricantes e clientes ficam registradas. Isso ajuda a elaborar uma previsão das futuras demandas da empresa e permite que o processo de distribuição seja organizado para assegurar a disponibilidade de estoques e o atendimento das necessidades.
O seu objetivo é garantir o equilíbrio entre a oferta de itens, a venda e o volume de compras do mercado, evitando uma eventual ruptura do estoque, que acontece quando não há produtos suficientes para atender aos seus clientes na hora que eles necessitam.
Esse modelo de planejamento também evita que as empresas acumulem prejuízos em função de mercadorias paradas nas gôndolas.
Quais são as etapas do planejamento de distribuição?
São 3 as etapas desse processo, sendo que cada uma delas objetiva reorganizar a forma como as atividades são desenvolvidas. Mas, para que elas sejam executadas, é preciso investir na automação da gestão dos materiais.
Veja o que ocorre em cada uma das 3 etapas:
Primeira etapa
Na primeira etapa é feito um levantamento dos produtos disponíveis no centro de distribuição e nos pontos de venda. Esse trabalho pode ser realizado através da contagem manual ou, ainda, por conferência do sistema.
Com base nessas informações é possível tomar decisões com relação à previsibilidade da demanda e à quantia de produtos que estão disponíveis em estoque.
Segunda etapa
Com as informações inseridas no sistema, o DRP cria um modelo que contribui para a definição dos recursos necessários para desenvolver estratégias logísticas mais completas.
Assim, o gestor consegue identificar os produtos que saem mais e em quais locais a procura é maior. Portanto, essa é uma maneira de antecipar as reais necessidades de investimentos em estoque e de planejar a quantidade que deve ser comprada de cada produto.
Além disso, a medida também influencia na capacidade de transporte necessária para realizar uma distribuição eficiente, em especial nos períodos de sazonalidade.
Terceira etapa
Com a análise concluída, o planejamento de distribuição possibilita a comparação entre a oferta dos fornecedores e os recursos necessários, assim como as prováveis futuras demandas.
Depois, a ferramenta indica as estratégias e ações que precisam ser adotadas para assegurar a aquisição ou fabricação ideal de produtos, garantindo que haja equilíbrio entre a oferta e a demanda, de modo que não ocorra falta nem excesso de produtos nos pontos de venda.
Por que o DRP é importante para a gestão de transportes?
O DRP é importante porque, ao organizar os envios do centro de distribuição até os pontos de venda, ele contribui para uma distribuição eficiente dos produtos e ajuda a evitar problemas que interferem no atendimento, aumentando a satisfação dos clientes.
Além disso, o DRP oferece outras vantagens:
Reduz custos
A busca pela redução de custos, sem prejudicar a qualidade de produtos e serviços, é o objetivo de qualquer negócio. Com a otimização dos níveis de estoque, evita-se a perda de materiais devido a longos períodos de armazenamento.
Otimiza rotas
O uso da metodologia DRP facilita o entendimento sobre a relação entre os pontos de venda e seus clientes. Isso evita o problema da falta ou excesso de mercadorias nas diferentes regiões e permite a definição de rotas para distribuir os produtos nos locais onde a demanda é maior.
Como vimos, a metodologia DRP contribui para otimizar a reposição de materiais nos pontos de venda e ajuda a equilibrar a circulação de produtos, evitando tanto a falta quanto o excesso de mercadorias. O resultado final é a redução dos custos, o aumento da produtividade e a satisfação dos clientes!
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