A gestão logística tem importância fundamental para garantir a eficiência dos processos dentro da cadeia de suprimentos. Saiba mais!
A gestão da qualidade em operações logísticas é um dos pontos-chaves de uma empresa, uma vez que ela é fundamental para que os processos da cadeia de suprimentos (supply chain) ocorram de modo eficiente. Através dela, é possível garantir entregas mais rápidas, estoques ágeis e custos reduzidos. No entanto, a cadeia de suprimentos nem sempre é implementada de forma efetiva e isso gera perdas para o negócio em relação ao tempo e aos custos.
Confira a seguir, as 5 maiores dificuldades que os gestores têm nessa área e dicas importantes para que estes problemas sejam resolvidos!
1. Falta de planejamento
Implementar a gestão da qualidade é relevante, mas, para que seja de fato eficiente e não ocasione perda de tempo e dinheiro, ela precisa ser estruturada de forma correta. Para isso, é essencial definir um planejamento detalhado de cada processo, acompanhando de perto o cumprimento do que foi planejado.
Inicialmente, é necessário deixar claro que para um planejamento ter êxito ele deve começar a partir da alta direção. É necessário que os gestores tenham em mente quais são os objetivos, metas e níveis de qualidade esperados, pois esses fatores serão a base para o planejamento estratégico.
Em seguida, vem a fase de alinhamento entre as equipes, que deverão ter caminhos e metas definidos de forma clara.
2. Falta de KPIs
É essencial contar com indicadores de desempenho, ou KPIs, para avaliar os processos da empresa. Porém, isso demanda um grande conhecimento sobre todos os processos internos.
Os KPIs precisam representar os valores estratégicos da empresa, para assegurar o sucesso do negócio. Eles devem ter 3 pilares como ponto de partida: nível de serviço, qualidade e custos operacionais.
Você pode definir alguns indicadores básicos para envolver as metas estratégicas do negócio, tais como:
- tabela com prazos de entrega;
- nível de satisfação dos clientes;
- porcentagem de rupturas operacionais;
- Controle de ociosidade;
- índices de custos operacionais.
3. Carência de profissionais qualificados em supply chain
A cadeia logística se baseia na integração das etapas logísticas e o transporte é somente uma dessas etapas. No entanto, ele é tão essencial quanto o desenvolvimento e fabricação de um produto, sua estratégia de divulgação e disponibilidade no mercado.
Contar com uma equipe de supply chain especializada é fundamental para assegurar uma boa integração entre os elos da cadeia, por isso é de extrema importância contar com profissionais qualificados para auxiliar na gestão da qualidade.
4. Falta de agilidade no transporte
Por ser um ponto-chave da cadeia de suprimentos, o transporte de cargas necessita de uma atenção especial. É preciso que a gestão da qualidade defina maneiras de otimizar essa área, caso contrário, os demais processos logísticos, que dependem ou interagem com ela, podem ser impactados.
Para melhorar o desempenho do setor, é aconselhável contratar uma transportadora de cargas que garanta entregas ágeis e seguras. Além disso, ela deve ter capacidade para atender as demandas dos clientes, principalmente em períodos de maior sazonalidade das vendas.
É importante que a transportadora contratada realize investimentos em novas tecnologias, de modo que possa obter informações com rapidez, precisão e segurança, assegurando também o cumprimento da legislação. O rastreamento logístico, operacional e de processos é outro recurso importante para oferecer soluções adequadas às necessidades dos clientes.
5. Falta de novas tecnologias
A utilização de ferramentas tecnológicas, tanto por parte da transportadora contratada quanto da própria organização, é essencial para tornar o transporte ágil. Por isso, é imprescindível contar com sistemas de automação e ferramentas tecnológicas com foco na gestão da qualidade logística.
Um software ERP, por exemplo, possibilita a gestão integrada e garante mais confiabilidade à empresa. Com ele, é possível obter dados em tempo real para melhorar e otimizar o controle e gerenciamento das informações. O sistema também contribui para tomadas de decisões rápidas, redução de desperdícios e melhor aproveitamento do tempo.
A roteirização de cargas é um ótimo exemplo de funcionalidade, pois considera gastos com combustíveis, condições de trânsito, pontos de parada e outros fatores que podem tornar o planejamento de percursos mais eficiente.
Há ainda, programas que possibilitam diminuir riscos e falhas, assim como programas de inteligência de dados com foco no mercado, que auxiliam na tomada de decisões por parte dos gestores e contribuem para reduzir a ocorrência de problemas internos.
No entanto, é preciso ressaltar que não basta apenas implantar um software de gestão. É necessário possuir também um programa de atualização e melhorias constantes, que acompanhe as novas tecnologias e as constantes exigências do mercado.
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