Redução de acidentes: como fazer isso na movimentação interna de cargas?

Uma das grandes preocupações das empresas ultimamente gira em torno da busca da redução de acidentes, sendo mais especificamente na movimentação interna de cargas. Afinal, isso não apenas garante uma boa política de segurança do trabalho, mas também a saúde e bem-estar dos colaboradores.

Para te ajudar nessa questão, separamos neste artigo os principais acidentes com os quais sua empresa deve se preocupar, as principais estratégias para mitigá-los e, além disso, algumas dicas de como implementar esse processo voltado para a segurança.

Continue com a leitura e saiba mais!

Quais são os principais acidentes que acontecem na movimentação interna de cargas?

Na movimentação interna de cargas, diversos tipos de acidentes podem ocorrer, representando riscos para os trabalhadores, para as mercadorias e para a eficiência operacional. Alguns dos principais acidentes incluem:

1 – Colisões e quedas

Colisões entre equipamentos de movimentação de cargas, como empilhadeiras, transpaleteiras ou veículos industriais, muitas vezes resultam em danos materiais e, em casos mais graves, em lesões pessoais.

Em relação às quedas, temos as de altura que ocorrem ao manipular cargas em estantes elevadas, plataformas ou durante o carregamento/descarregamento, principalmente quando os procedimentos de segurança não são seguidos.

2 – Soterramentos e quedas de materiais

Deslizamento ou queda de cargas mal empilhadas ou armazenadas de forma inadequada, podendo soterrar ou ferir os trabalhadores envolvidos na movimentação.

3 – Lesões por Esforço Repetitivo (LER) e posturais

Aqui entra o levantamento inadequado de cargas pesadas ou repetitivas, resultando em lesões musculares, dorsais ou articulares. Além disso, posturas inadequadas durante a manipulação de cargas, podem causar desconforto físico e lesões ao longo do tempo.

Você pode se interessar: Como prevenir lesões por esforço repetitivo no ambiente de trabalho

4 – Acidentes com equipamentos

São consideradas as falhas mecânicas ou elétricas nos equipamentos de movimentação de cargas, como falhas de freio, problemas de direção em empilhadeiras, entre outros, que podem resultar em acidentes.

5 – Falta de comunicação e visibilidade

Falhas na comunicação entre operadores de equipamentos e trabalhadores a pé, que resultam em colisões ou acidentes. Fora isso, englobam também a má visibilidade nos corredores de armazenamento devido à má iluminação ou obstáculos, aumentando o risco de acidentes.

6 – Incêndios e vazamentos

Acidentes envolvendo produtos perigosos, como vazamentos químicos ou incêndios durante o manuseio ou armazenamento inadequado de substâncias inflamáveis ou tóxicas.

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Quais são as principais estratégias para a redução de acidentes na movimentação interna de cargas?

Existem diversas estratégias e boas práticas que podem ser adotadas para reduzir os acidentes na movimentação interna de cargas no meio logístico, sendo que todas elas buscam englobar diferentes formas de mitigar maiores riscos aos colaboradores. Veja a seguir as principais delas!

1 – Treinamento e capacitação

Oferecer treinamentos regulares para operadores de equipamentos de movimentação de cargas, enfatizando procedimentos de segurança, uso adequado dos equipamentos e técnicas de manipulação corretas.

#MetaroIndica: incluir orientações sobre como lidar com situações de emergência e procedimentos de evacuação em caso de acidentes.

2 – Uso de equipamentos adequados

Investir em equipamentos de movimentação de cargas modernos, ergonômicos e com sistemas de segurança avançados, como sensores de proximidade e câmeras de visão traseira em empilhadeiras.

#DicaDeOuro: garantir que os equipamentos estejam devidamente mantidos, com manutenção preventiva regular para prevenir falhas inesperadas.

3 – Padronização de procedimentos

Estabelecer e seguir procedimentos padronizados para a movimentação de cargas, incluindo técnicas de carregamento, descarregamento, empilhamento e organização do espaço de armazenamento. Além disso, é necessário criar regras e diretrizes claras para o tráfego de veículos e pedestres nos locais de movimentação de cargas.

4 – Organização do espaço de trabalho

Projetar um layout eficiente dos armazéns ou áreas de movimentação, com corredores amplos, sinalização clara, visibilidade adequada e áreas designadas para diferentes tipos de carga.

#DicaMetaro: minimizar obstáculos e manter áreas de trabalho limpas e organizadas para reduzir riscos de colisões e quedas.

5 – Uso de tecnologia e inovação

Implementar tecnologias como sistemas de rastreamento e monitoramento, RFID (Identificação por Radiofrequência) ou IoT (Internet das Coisas) para otimizar a gestão de estoque e melhorar a segurança.

É possível também explorar soluções automatizadas, como veículos guiados automaticamente (AGVs) ou robôs de movimentação, para reduzir a necessidade de intervenção humana em tarefas arriscadas.

6 – Cultura de segurança e comunicação

Promover uma cultura de segurança, incentivando os funcionários a relatarem potenciais riscos ou preocupações e reconhecendo boas práticas de segurança.

Aqui é válido estabelecer canais de comunicação abertos para discussão de questões de segurança, realização de treinamentos periódicos e campanhas de conscientização sobre segurança no local de trabalho.

Como implementar estratégias para redução de acidentes na movimentação interna de cargas?

A implementação de medidas de segurança na movimentação interna de cargas é um processo contínuo que requer planejamento cuidadoso e monitoramento constante. Aqui estão sugestões sobre como iniciar essa implementação e como garantir sua eficácia ao longo do tempo, enfatizando a importância da melhoria contínua e adaptação às mudanças nas operações logísticas:

1 – Avaliação de riscos iniciais

Realize uma avaliação abrangente dos riscos atuais relacionados à movimentação de cargas, identificando áreas de preocupação e pontos de melhoria.

Não deixe de também analisar dados de acidentes anteriores, inspeções de segurança e feedback dos funcionários para entender as áreas críticas que exigem intervenção.

2 – Desenvolvimento de um plano de ação

Com base na avaliação de riscos, elabore um plano de ação detalhado focado na redução de acidentes, identificando as medidas de segurança a serem implementadas, os responsáveis por sua execução e os prazos para implementação.

3 – Treinamento e conscientização

Inicie programas de treinamento e conscientização de redução de acidentes para os funcionários, destacando os novos procedimentos de segurança, o uso correto de equipamentos e as práticas recomendadas.

Além disso, certifique-se de que todos os colaboradores compreendam os objetivos e a importância das novas medidas de segurança.

4 – Implementação gradual e monitoramento

Implemente as medidas de segurança de forma gradual, começando por áreas prioritárias ou de maior risco. Seguindo o fluxo, estabeleça sistemas de monitoramento, como checklists de segurança, inspeções regulares, relatórios de incidentes e análise de dados, para acompanhar a eficácia das novas práticas.

5 – Coleta e análise de dados

Colete dados quantitativos e qualitativos sobre acidentes, incidentes, near misses (quase acidentes) e indicadores de desempenho relacionados à segurança. Depois, analise regularmente esses dados para identificar tendências, pontos fracos e áreas que necessitam de melhorias adicionais.

6 – Feedback e envolvimento dos funcionários

Encoraje o feedback contínuo dos funcionários sobre questões de segurança, promovendo uma cultura aberta de comunicação onde preocupações possam ser compartilhadas e consideradas.

Além disso, envolva os funcionários no processo de melhoria contínua, reconhecendo e implementando sugestões relevantes e eficazes.

7 – Revisão e atualização periódica

Realize revisões periódicas do programa de segurança, ajustando as medidas conforme necessário com base nos dados coletados, nas mudanças nas operações logísticas e nas novas tecnologias disponíveis. Esteja aberto a atualizações e adaptações para garantir que as estratégias de segurança permaneçam relevantes e eficazes ao longo do tempo.

Para mais dicas, continue nos acompanhando!

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